Sou único, disso não me precisa falar.
Mal sabe que todos somos únicos,
numa mistura de genes e experiências
individualizadoras e diferenciadoras.
Se todos são únicos,
isso não me torna igual,
mas me torna comum.
Comum na unicidade.
Sou mais um único.
Nem mais, nem menos único.
E o pior: se somos únicos,
não podemos, nem mesmo, nos comparar.
Cada um não pode ser nem melhor, nem pior,
pois, qualquer julgamento partiria de um ser único.
Ou a vida de cada um vale infinitamente,
enquanto única,
ou nenhuma vale nada.
Ou somos, todos, ou ninguém é.
- Nov 2006 -
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